segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O que é Almas e Angola ou Almas d'Angola ?

Pois bem muitos me perguntam o que é este culto ALMAS E ANGOLA OU ALMAS D'ANGOLA. Eu prontamente respondo não sei o que é mas, sei o que não é.Não é culto de matriz africana, pois seus ritos não falam dialetos mas alguns de seus credos trazem afirmações errôneas das matrizes africanas se utilizam até do jogo de búzios sem as aduras(rezas yorubanas) e este jogo este oraculo(merindilogun) veio das mãos de um yorubano Sr.Bomboxê é herança cultural religiosa do candomblé ao qual é usado por esta crença mas tal crença não tem ligação nenhuma com alguma tradição afro.Não é umbanda apesar de usar dogmas palavras umbandistas identificações de Umbanda não é Umbanda. o que sei que uma senhora (sai de terras catarinenses) chamado Ida vai ao Rio de Janeiro e surgi de la com tal novidade, mas em indas e vindas do Rio de Janeiro conversando com muitos sacerdotes e sacerdotisas de Umbanda e Candomblé e nunca se ouviu falar nada sobre ALMAS DE ANGOLA OU ALMAS D' ANGOLA.Portanto nada posso falar sobre o que seja ALMAS DE ANGOLA OU ALMAS D'ANGOLA.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Candomblé

No incio os ilês, terreiros, roças, casas de candomblé eram afastadas dos grandes centros e em grandes terras, como( chacaras, sitios) e sendo assim a substência acontecia do que plantavam, criavam ou produziam.Sendo assim tambem familias inteiras moravam dentro dos ilês, as iniciações ao culto ficavam faceis e o iniciado ficava na casa no periodo de  1 ano trabalhando para casa ou na casa ajudando e auxiliando nos afazeres do ilê; ali aprendiam de tudo, a arte da cozinha africana, os cantigos, as danças, as rezas, as tradições o culto, este tempo que os iniciados passavam no ilê,era o que chamamos hoje de resguardo, obrigação entre varios nomes.Dependendo do ilê e da tradição do ilê o iniciado passava na época 3 meses, 1 mes ou 21 dias recolhido com o kelê. Concluindo: 1 ano dentro da casa 90,30 ou 21 dias recolhido no quarto cerimonial que alguns chamam de ronkô.Nesta época as informações sobre o culto afro eram desencontradas e era unica e exclusivamente dos descendentes africanos que viviam na época, a tradição de passagem do culto sempre foi oral por isso mesmo muito sobre o culto morreu junto com as pessoas que detinham o conhecimento.Estas figuras ilustres iyalorisas, babalorisas, ogans, equedys da época levaram consigo muitas informações e com isso muita invenção foi surgindo em muitos e muitos ilês e tradições desaparecendo.Com o tempo passando o que era antes longe se torna perto e muitos dos ilês afastados hoje a cidade batia a suas portas e tinham que mudar, suas atitudes sobre o tempo de resguardo, o que antes era 1 ano passa para 9 meses depois 6 e depois 3, o que era 3 meses passa para 30 dias e o que eram 21 dias passa a ser 7. O desenvolvimeto das cidades foi moldando casas pois antes os filhos destas casas trabalhavam na propia casa com o desenvolvimento os filhos das casas saiam a procura de trabaho fora das casas e sendo assim menos tempo para o culto e para as tradições.Chega a modernidade e com ela as informações e tais informações em mentes sem base de conhecimento de fato constituido por pratica, confunde deturpa e acaba por destruir tradições.O candomblé é uma religião de resistência mas não sei até onde esta resitência vai suportar tanta modernidade e conhecimento a mentes que olham, aprendem e ficam a imaginar que podem ser sem ter passado por ritual nenhum ser o que fato e de direito não são.A muita confusão sobre o que é ser de fato e ser de direito, a muito exagero na conduta e na maneira de se comportar a muita estrelismo e achismo onde nunca existiu tais comportamentos.Em memorian aquele senhores e senhoras que um dia conheci e tive o prazer de conviver e não mudo uma virgula do aprendi e do que me foi revelado, o segredo é segredo e morrera em segredo com as pessoas do meu ilê filhos(as) do meu ilê e espeo que eles se espelhem e mim para guardar tais segredos para sempre; e viver longe do estrelismo, achismo ou vulgaridades tão comuns hoje em dia em varios ilês.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A loucura dos titulos

Vejo com preocupação a loucura de titulos dados a muitos em varias casas ditas  matriz africana.Titulos de equedy, ogans, ebomes, iyalodê, babalorisa , iyalorisa.Muitos não sabem nem ao menos um oriki yoruba, ewe fon, ou banto, outros até sabem mas não sabem para que servem e nem onde podem ou não cantar equanto as aduras muitos não sabem mesmo nada, outros sabem mas não sabem o significado da adura e onde devem ou não pronunciar.Quanto ao sire, muitos seguem comportamentos conturbados, errados e se vê que são copias de erros de outros e de outros e isso virando uma bola de neve.E as misturas de tradições dentro do sire muitos vieram de ketô dizem vir de um ilè ketô mas se comportam como pessoas de ilè banto e assim por diante.E a aqueles que seguem rituais que nada tem a ver com matrizes africana mas dizem vivelas e são aceitos em rodas de sires e tumultuam toda roda.A falta de preparo evidentes em muitos de que detem certos titulos presupoêm que nada sabem e que nem deveriam ter tais titulos, pois é uma falta de respeito com a ancestralidade e com os antepassados, pois deveriam ter a humildade de pedir conselhos para quem sabe um pouco mais, se o que sabe ta certo ou errado, se aprendeu certo ou errado mas, porque receberam tais titulos se acham superiores, mas lhes digo superior a quem? Ser de fato é uma coisa ser de direito é outra caros amigos.Humildade dentro das culturas afros deveria ser a bandeira a ser levantada mas o que vejo são somente excessos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ser sacerdote !

Ser sacerdote é saber ouvir, é se colocar no lugar do outro, é estar preparado para responder a quem pergunta, é viver a estudar a filosofia da tradição religiosa que prega, é ser familia e viver familia, é respeitar os limites dos outros e os seus tambem, é ser reciproco com ele mesmo e com os outros,é viver dogmas não como peso mas com prazer, é estar sempre disponivel a ajudar  a quem lhe procura, é ser aspero mas sem ser violento, é ser amoroso e zeloso com os seus, e viver em cumplicidade com sua filosofia e ideologia efazer disso a sua maneira de viver, é viver a historia de seus ancestrais(eboras), é viver em harmonia com a energia e os elemntos elementais da natureza (orisas), é manter o ciclo de energia dos elementais da natureza(orisas) em moviemnto, é viver respeito( mojuba), é viver reverencia ( moforibale), é viver virtudes como carater, é ensinar aos seus e viver seus ritos em segredo pois assim estara respeitando seus antepassados e ancestrais, é não mudar tradições e viver com elas pois assim preservara a historia de seus ancestrais e antepassados.

Os porques na Umbanda !

É realmente não é facil de se entender de onde sairam os Babalorisas de umbanda! A historia mostra que no inicio os titulos eram: cacique de umbanda,chefe de terreiro, mãe ou pai de terreiro mas com o tempo a influencia do candomblé se fez misturar dentro das casas de umbanda. O jogo de buzios outro bem introduzido a partir do candomblé.M as se antes os catiços e os senhores e casas de umbanda não precisavam destes titulos e tambem deste oraculo porque hoje se utilizam deles? Sera queos catiços,entidades,espiritos não são os mesmos? Sera que eles nescessitam hoje do oraculo africano trazido por familia negra a familia Bomboxe para dentro do Brasil?Sera que a vaidade culpada por muitos senhores e senhoras de umbanda usarem tais titulos? Sera que os valores hoje de fé perante os catiços, espiritos, guias são diferentes? O porque se faz nescessario tais mudanças em uma cultura religiosa centenaria brasileira? Estas perguntas eu deixo para os senhores (as) refletirem, pois se perguntem pergutem aos suas mãe e pais de terreiro os porques disso tudo.Na minha opinião nada destas mudanças se faz nescessario e tambem vejo uma falta de respeito com os antepassados desta cultura religiosa que fizeram suas passagens se espelhando nos seus guias, espiritos,catiços e entidades,Salve a umbanda a legitima aquela que sem sombra de duvida traz consigo o espelho de seus antepassados.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Minha Vida, Minha Iniciação,Meu Caminho,Minha Fé.



Para iniciar,nasci em uma familia que vivia o catolicismo,tanto pai como mãe, mas meu nascimento teve seus problemas.Ano de 1967 com uma cirurgia complicada e retirado a ferro do ventre da minha mãe e desenganado pelos medicos... pois volto a respirar alguns minutos depois. Venho ao mundo.Minha mãe anos depois vem a se iniciar na umbanda e mais tarde ao candomblé.Lembro que este terreiro de umbanda ainda trazia as tradições dos velhos congâs, de terra sem piso era no chão batido pelos pés, que os adptos ali recebiam seus catiços.Mas tarde minha mãe entra como filha de um barracão de candomblé de angola e la tambem ano depois eu venho a me iniciar neste caminho que trilho ate hoje.Aos 10 anos em 1977 o que homem que viria ser meu sacerdote, me perguntou.Olhe edinho você sabe quardar segredo? Eu prontamete lhe digo, sim sei baba. Porque? Porque só assim seras um grande sacerdote, pois nossa cultura logo logo se perdera e só vai triunfar aquele que aprender a guardar segredo (orô).E em 1981 eu venho a me iniciar na casa de meu falecido Babalorisa Ebome Manoel Muzillo Omo ogum na tradição de angola.Estando la e aprendendo a viver os valores dos inkices e descobrindo o mundo de orisa,venho trilhando minha vida.Conheci grandes nomes desta linda cultura e  herança cultural religiosa dos negros africanos.Em memorian, Tata Fernando Costa Omo Baba Obatala,Babalorisa Ebome Waldomiro de Baba songô,Babalorisa Ebome Kafú Milode Omo Baba Omulu,Iyalorisa Ebome Olga de Alaketù,Alabè Jorge Omo Baba Ogun de Itaparica,Alabè Miguel Omo Ogum,Mestre Didi que tive a honra de conversar com ele algumas vezes,Mestre Angenor outro que tive a graça de consultar o meridilogun com ele e de conversar longas horas e outros que me fogem da mente agora.E os que ainda entre nos Iyalorisa Ebome Edeuzuita Omo Baba Osogiyan alias para mim uma Iyalodê convicta do que é, e buscar sempre valorizar sua raça seus principios seu nome e seu amor aos orisas, Iyalorisa Ebome Marcia Omo Iya Osun, Iyalorisa Ebome Omindareowa Omo Iya oguntè,Babalorisa Ebome Icaro Omo Baba odé,Babalorisa Ebome Kabila Omo Odé,Mestre Alabè Bambala,Babalorisa Ebome Paulinho Omo Ogun,Babalrisa Ebome Caio Omo Oiya e muitos outros e outras me perdoem a quem não me referi ou não lembrei sei conheci muitas pessoas , muitos mestres e fiz muitos amigos(a).Hoje com meu 43 anos de idade e meus 30 anos de iniciados com as obrigações dadas e como complemento, se assim posso ou devo acrecentar, ainda tendo as iniciações no universo de ifà, vejo que muito ja fiz e que muito ainda tenho por fazer neste mundo singular que a vida dentro de meu ilê.Meus pais e minhas mães agradeço e muito por o pouco ou o muito que me ensinaram.E entre o que me ensinaram levo comigo uma frase: Meu filho ase é força de transformação e por isso mesmo só acredite no sacerdote ou sacerdotisa que tenha esta força de transformação, tome como exemplo:Hoje você o conhece morando em casa alugada ou emprestada mas no passar de poucos meses veras ele(a) em uma casa própia tendo bens própios, se isso não acontecer se esta pessoa vive sem casa sem bens, se vives mal de saude, se vive sempre a reclamar e a viver dos outros então esta pessoa não tem asê e portanto por mais que fale e qe diga não acredite em nada que fale pois o que fala sera influência ruim a você e aos seus.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O derespeito com as tradições afro e indigenas.







Berço da umbanda é destruído em São Gonçalo
Casa onde foi fundada a umbanda é demolida em São Gonçalo Foto: Bruno Gonzalez Herculano Barreto Filho
Sem tido tempo hábil para o tombamento histórico da casa centenária onde a umbanda foi criada. A fachada do imóvel começou a ser destruida na segunda-feira à tarde,e cinco dias apos tudo estava abaixo de acordo com a previsão do mestre de obras Gilson Derbui, de 54 anos, que trabalha no terreno há quatro meses.
- Ele esplica que a casa está em ruínas. A madeira está cheia de cupim e poderia ocorrer um desabamento a qualquer momento – explicou.Mas muitos dos casarões históricos tombados no Brasil estão na mesma situação”porem tombados”.
Pasmem, no local que foi o berço mundial da umbanda, será construída uma loja de alumínio, eis a falta de respeito com uma tradição religiosa e legitimamente brasileira neste pais. A prefeita Aparecida Panisset, que poderia desapropriar o imóvel para fins culturais,e diga se de passagem não o fez, participou da inauguração da UPA, ao lado do governador Sérgio Cabral. Questionada, não se manifestou sobre o assunto.
Email: osopakiin@gmail.com
falar com Oba Pakiin
Fone: (48)3286-6615
http://mestresacerdote.blogspot.com/

MISTURADA DESDE NASCENÇA



Misturada de nascençaQuando surgiu no Rio ao final do século 19, "a religião brasileira" já misturava teologias. Do candomblé (versão brasileira de crenças africanas) ela manteve o sincretismo religioso, os paralelos entre deuses africanos e santos católicos. Para completar, adotou rituais indígenas já presentes em muitos terreiros e explicou tudo com o espiritismo de Allan Kardec, recém-importado da França. Dessa junção afro-católico-tupi-espírita nasceu a umbanda. Para muitos, a data de nascimento é 15 de novembro de 1908, quando o médium Zélio Fernandino de Morais teria incorporado o Caboclo Sete Encruzilhadas pela primeira vez. Rejeitado pelos espíritas, que o viram como hospedeiro de uma entidade inferior, Zélio fundou a primeira casa de umbanda.
A capacidade de absorver elementos como um mata-borrão resulta em um panteão que parece, sem a menor sombra de brincadeira, o bar do primeiro filme "Guerra nas Estrelas": seres de toda a galáxia religiosa em singular comunhão espiritual. É óbvio que um credo de tamanha expansão não prescinde de Jesus. Cristo é Oxalá, filho de Obatalá, o criador, e se destaca nos altares. Junto dele estão os orixás, quase sempre na imagem de santos católicos, e as entidades, espíritos que se manifestam nas giras (principal diferença para o candomblé, no qual quem desce à Terra são os Eboras(ancestrais)que consigo trazem os elementais(orisas)).

Os exageros



Os exageros têm que ser combatidos!
Vejo que muitos chegam a minha casa e reclamam da quantidade de homossexuais em terreiros de candomblé e umbanda.
A resposta que tenho a isso é; não sou contra o homossexualismo em terreiros, roças, casas e templos de matriz africana, sou contra os exageros sejam de homossexuais ou não, pois o fato de ser homossexual não altera em nada o principio de caráter e cumplicidade que um sacerdote deve ter.
Mas os exageros de vestimentas lembrando escolas de samba, as modernidades que levam para dentro dos cultos, a maneira vulgar e desmedidas de comportamento.
O sacerdote das matrizes de cultura afro tem que lembrarem que são formadores de opinião e que muitos se espelham neles e na maneira de serem e se comportarem.
Estes dias atrás mesmo fui a um terreiro de umbanda de um grande amigo meu, e La estando me senti bem e acolhido, mas não se passou nem horas e o exagero desmedido de um elemento que se intitula “tatá de umbanda” se colocou a me medir com cânticos de umbanda achei aquilo um desproposito e cantei algumas cantigas que em media devam ter uns 60 anos e ao qual nada ele soube responder, este tipo de exagero que relato é apenas um dos que me refiro, não precisamos nós, de algum vertente afro ficar de picuinhas e sim somar para crescermos juntos.
Estes exageros, e a maneira que muitos se tratam fazem destas lindas culturas ancestrais deixada pelos povos negros e indígenas cada vez mais afastadas de seus focos, que é o principio “família” zelar, cuidar, tratar, ensinar, polir e dar toda forma de sustentação aos que nos procura na medida de nossas possibilidades e ganhos.
Para mim em minha caminha de 43 anos de idade vejo o ser sacerdote:
(1) Ter principio e valores,
(2) Ser cúmplice, recíproco e verdadeiro com os seus,
(3) Sempre bem informado trazer a luz do ensinamento a quem precisa,
(4) Agir de forma austera a quem precisa, mas sempre dar o braço a torcer em seus erros.
(5) Saber que não é o dono da verdade, mas que sua verdade poderá ser ouvida então saiba falar o correto ensinar o certo.
(6) Não agir de má fé , se pode ajudar ajude se não esta a seu alcance fale, diga “que não é você o remédio que vai salvar tal pessoa”.
(7) seja fiel a você, seja verdadeiro a você e aos seus Eboras (ancestrais).