É fato que caminho e muito sozinho
quanto à família consanguíneo mas, os que me acompanham sabem e bem como eu
entendo e valorizo a família. A constituição familiar é um dos bens maiores de
qualquer individuo; e dentro deste pensamento entra a constituição religiosa.
Bem a religião deveria entrar no eixo familiar como sinal de unificação e não
de desunião ou discórdia, mas em muitas famílias é isso acontece. Quando
falamos de intolerância religiosa devemos ressaltar que os ensinamentos os diálogos
abertos dentro dos lares ( família) sobre religiosidade não deve se restringir
a uma religião e sim um dialogo, como me refiro aberto. Data vênia que é sabido
por muitos que os excessos cometidos por muitos religiosos ditos de matrizes
africanas trazem desconfortos a aqueles que praticam com conhecimento e
sabedoria a sua religiosidade africana intrínseca passada oralmente e
abertamente pelos seus antepassados. Quanto ao negro a de se entender que a
escravidão foi feita pelos povos europeus. Mas a quem interessava este comercio
lucrativo e ate um certo ponto porque não dizer, prazeroso. Interessava a uma única
instituição a IGREJA, o prazeroso que me refiro é porque o negro (dito pela
igreja) não tinha alma, portanto não era gente, ser humano, pessoa e etc... e
assim faze-lo de comercio faze-lo de escravo era o que deveria ser feito. Bem
não estou aqui para pregar nenhum ato preconceituoso, mas de colocar onde estão
alguns erros. Quando falamos da apartheid ao qual África do Sul foi sujeitada,
e isso imposto por ingleses que também eram cristãos. Hoje no Brasil nos
deparamos com a intolerância religiosa que até certo ponto vem da época da
colonização europeia, mas o que mais enfrentamos hoje são os excessos
praticados por muitos praticantes dos segmentos religiosos africanistas e também
de muitos sacerdotes despreparados para ocupar este espaço de sacerdócio, os
fatos da existência destes excessos e da conduta de muitos fazem de muitas
sociedades um elo de se manifestar contra a pratica da religiosidade africana.
Finalizo escrevendo que somente existindo consciência, preparo e controle dos
excessos, conseguiremos lutar contra a Intolerância existente em vários lugares
do Brasil.
Filho da Iyalorisa Odoromi de Osun, aos 14 nasci para o Orixa na nação de angola c/ bagba Muzillo de Ogum Omini do asè d'Golmeia,depois 7 anos me inicio no keto.No ano 2000 me inicio em ifà pelas mãos do Babalawo Rogério, Nelson,Lucio,Oba Oriatè Francisco de Obatala, Iyapetebi Marcia Maria de Osun, Arlete de Osun, sou Omó Erinlle , Awó Ni Òrúnmilá Ifá Pakiin, Omó Odù Osetura.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Não a intolerância religiosa !
Como palestrante convidado estaremos la no auditório da CELESC participando com o tema: INTOLERÂNCIA RELIGIOSA. Dia 22\11\2012 as 10:00 h.
Mais uma vez nos participando entre debates e palestras sobre a nossa cultura religiosa africana, sempre batendo contra os pré conceitos e pré julgamentos dentro e fora de nossos ILES.E estendo o convite a todos vamos participar, vamos expor nossas opiniões a nossa voz não pode se calar.
Assinar:
Postagens (Atom)